Muitas pessoas hoje procuram igrejas e religiões em busca de prosperidade. Mas o que a Bíblia ensina sobre isso? O que é a verdadeira prosperidade?
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
O que devo vestir para este reveillon?
O que você vai vestir para a vira do ano? Alguma sugestão interessante?
Muitos têm o habito de vestir certa roupa, pois acreditam que sem ela não terão sorte no novo ano.
Você já está sabendo qual é a tendência deste ano? É simplesmente maravilhosa. Podemos dizer que se trata de um “modelo retro”, que fará a gente “bombar” em mais um ano. Você me ajuda coloca-lo em evidência?
Vamos lá:
Vistam-se de misericórdia, de bondade, de humildade, de delicadeza e de paciência.
Não fiquem irritados uns com os outros e perdoem uns aos outros, caso alguém tenha alguma queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros.
E para ressaltar sua beleza:
Tenham amor, pois o amor une perfeitamente todas as coisas. E que a paz que Cristo dá dirija vocês nas suas decisões. E sejam agradecidos. Que a mensagem de Cristo, com toda a sua riqueza, viva no coração de vocês! E tudo o que vocês fizerem ou disserem, façam em nome do Senhor Jesus e por meio dele agradeçam a Deus, o Pai. (Cl 3. 12-17)
Uah ficou perfeito. Você não acha? Vamos vesti-la para a chegada do novo ano?
Não busque este modelito em seu armário, em seu coração, provavelmente encontrarás só roupa velha e suja. Com muita humildade deixe Jesus Cristo vestir você. Assim estarás bem vestido(a) para todo o ano de 2013, e o melhor, estarás sempre na moda.
Carlos Kracke – Pastor da Paróquia “Bom Pastor” de Blumenau
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Cristo Jesus e a Vitamina do Sol
A vitamina D é chamada de vitamina do sol. Ela ajuda o organismo a absorver o cálcio e assim fortalece os ossos. A falta desse mineral pode causar diversas doenças. O corpo até tem a capacidade de produzir a vitamina D, mas, para isso, é necessário tomar sol, pois os raios solares ativam a substância no organismo. É preciso, porém a medida certa de sol, pois o excesso é prejudicial.
Apesar de o Brasil ser um país tropical e de muita incidência de sol, grande parte dos brasileiros não consome a quantidade necessária de vitamina D. Isso sem contar que o sol é uma a vitamina gratuita e está disponível diariamente. Quem não recebe esta vitamina não é por culpa do sol. O sol está no lugar dele. Basta usá-lo.
O Senhor Jesus é chamado de “Sol Nascente” e “Sol da Justiça” (Ml 4.20). Através da profecia de Zacarias, pai de João Batista, Deus disse: “O Senhor fará brilhar sobre nós a sua luz” (Lc 1.78). Ele também está disponível gratuitamente. A falta da luz de Cristo gera grandes doenças na alma, pois nos enfraquece espiritualmente. Mas quem não o recebe não é por culpa de Cristo. Ele também está no lugar dele, de onde brilha sobre nós através da Palavra e nos capacita para o serviço do seu reino.
Façamos uso equilibrado do sol que é de graça, mas muito mais de Cristo Jesus. Ele se doou inteiramente por nós. Seus raios e sua luz nunca serão excesso para nós.
Pastor David Karnopp – IELB
sábado, 15 de dezembro de 2012
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Um ateu no céu?
Lamento o fim da linhas de Oscar Niemeyer, uma mente brilhante da arquitetura brasileira. E nos últimos rabiscos de sua história, achei uma injustiça o que fizeram em seu velório, não lhe dando condições de defesa. O transformaram numa pessoa que nunca foi, mandando para um lugar e junto daquele que nunca acreditou existir. A cerimônia ecumênica, com poesia descrevendo o encontro dele com Deus, falando de vida eterna e salvação como mérito de suas magistrais igrejas, foram uma afronta aos princípios de Niemeyer, e à Palavra de Deus! Foram 3 cristãos e um rabino que fizeram a cerimônia (Veja a Notícia aqui). Um deles, pastor luterano, fez uma poesia em homenagem ao arquiteto, declarando falácias em relação a doutrina confessional Cristã Luterana. Suas palavras foram infelizes ao propor que qualquer um pode ser salvo, mesmo sem fé. Digo qualquer um, pois diante da morte, todos são nivelados: não existe arquiteto, engenheiro, pedreiro ou servente. Esta é a base diferencial do cristianismo, resumida nas palavras de Jesus são: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11.25). Não é para qualquer um, mas é para qualquer um que crê, tem fé!
Confesso que nestas horas é difícil encontrar palavras que consolem e tragam alento, quando as convicções em vida, quando era o tempo da salvação, foram ignoradas e ridicularizadas. Há um tempo ouvi a seguinte frase: “viver ateu é fácil; difícil é morrer ateu!”. Muito mais que difícil é trágico, para quem vai e para quem fica! Muito mais que trágico, é ter tempo e condições de em vida conhecer, aprender e viver a fé, mas por qualquer motivo se fechar e assumir as consequências. Porém, cada um tem sua opção, ninguém é coagido a nada. Agora, uma verdade permanece: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6), um dia esta confissão será decisiva na vida (ou fim dela) de cada um.
Embora obras e exemplos convencem (a nós), a fé é tudo que Deus exige para a verdadeira esperança diante da morte (Efésios 2.8,9). Os sonhos e desejos desta mente brilhante chamada Niemeyer nos deixam admirados, como Deus foi generoso dando-lhe tamanha capacidade, mesmo diante de seu ceticismo. A verdade é que: as maiores obras divinas estão diante de nós, diariamente, apontando para seu amor e misericórdia, que nos garantem salvação naquela obra perfeita, que Deus edificou no natal - de forma trágica e miserável aos olhos humanos - mas suficientemente necessária para a salvação (2ª Coríntios 8,9). Em mais um ano, em mais um Natal, temos oportunidade de contemplarmos a salvação, melhor edificada do que obras de qualquer arquiteto. Sem esta obra, não há céu! E como afirmou o falecido, a vida é só um sopro e ponto.
* Teólogo e Pastor da Igreja Luterana em Maceió, AL
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
MENSAGEM DIRETORIA NACIONAL: ADVENTO
Estamos no período de Advento. É tempo de espera e preparo para celebrarmos o Natal de Cristo. Advento quer dizer vinda. É um tempo em que a Igreja espera e se prepara aguardando a segunda vinda de Jesus. A Igreja olha para o futuro, esperando a segunda vinda de Jesus, e ao mesmo tempo olha para o passado, lembrando o seu nascimento em Belém.
Podemos destacar a vinda de Jesus sob três aspectos: Sua vinda como o Deus-Menino em Belém, que celebramos no Natal; sua vinda diária e contínua na Palavra e no Batismo e na Santa Ceia; e a sua vinda em glória que acontecerá no dia do Juízo Final.
Desta forma, podemos afirmar que o período de Advento não serve apenas como preparação para o Natal, mas também como abertura do Ano Litúrgico da Igreja.
Uma pessoa notável do Advento é João Batista. Ele veio como mensageiro de Deus, para dizer ao povo que Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Assim como João, no início da era cristã, os filhos de Deus, neste início do terceiro milênio, são mensageiros para preparar o povo para receber o Senhor e Salvador Jesus, que veio, vem vindo e virá definitivamente, no dia do Juízo Final.
Celebremos, pois, com alegria, o Advento e o Natal de Cristo, na expectativa da sua segunda vinda.
Desejando que a graça, a paz e o amor de Jesus seja com todos, dizemos: Abençoado tempo de Advento! Vem, Senhor Jesus! Amém.
Pastor Arnildo Schneider
1º Vice-presidente IELB
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
O inesperado Fim do Mundo
Lutero escreveu que se soubesse que o mundo fosse terminar no dia seguinte, ainda assim plantaria uma macieira. É uma frase de impacto! Afinal, para que plantar se não poderá colher? Com essa frase Lutero aponta para a ordem bíblica de semear, de trabalhar, de cuidar, de amar, de viver!
Anuncia-se o fim do mundo para o dia 21 de dezembro. Mas a Palavra de Jesus continua diante de nós afirmando que “a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai. – Marcos 13.32”
Para os cristãos, o fim deste mundo está relacionado com a volta de Jesus – quando Jesus fará Novos Céus e Nova Terra, pois o presente mundo será desfeito – como está escrito: “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.” (2 Pe 3.10).
Insistentemente Jesus convida as pessoas a estarem atentas e vigilantes, pois o Dia virá como Ladrão – de maneira surpreendente (1 Ts 5.4). Disso eu deduzo que o mundo pode acabar ainda hoje, ou amanhã. Porém ouso dizer que não será no dia 21 - pois ali muitos estarão esperando.
O fim de nossas vidas também pode acontecer a qualquer momento – isso é óbvio, mas precisa ser dito para que continue sendo óbvio. Uma e outra desgraça nos faz lembrar essa obviedade que insistimos em esquecer, e nos faz repensar nossas atitudes e prioridades. Um exemplo é esse triste caso em que um noivo em sua festa de casamento, em momentos de sorrisos e alegrias, segura um copo, e entre conversas e danças resolve guardar o copo no bolso, quando o inesperado acontece – um tropeço, uma queda e o copo se quebra, e um dos cacos de vidro perfura uma importante veia e em minutos o homem morreu – quando absolutamente ninguém estava esperando!
Relatos como esse nos fazem pensar em como somos frágeis, e a perceber que a morte está próxima e que o fim de fato chega inesperadamente! Felizmente sabemos que Jesus está mais próximo ainda e continua a afirmar: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que morra, viverá (Jo 11.25)”.
O que fazer enquanto aguardamos o fim? Que tal semear?
A Palavra de Deus é Semente da Árvore da Vida. Essa Árvore prevalece, mesmo depois da destruição de todas as macieiras, laranjeiras, bananeiras, etc. Do fruto da Árvore da Vida comerão todos os que estão com Cristo (Ap 2.7). Então não haverá mais choro, nem dor, nem tristeza, nem morte – todas as velhas coisas, desse velho mundo, terão passado. Eis que tudo se fará novo! (Ap 21.4-5).
Esperemos esse inesperado Dia!
Pastor Ismar Lambrecht Pinz
Comunidade Luterana Cristo Redentor
Três Vendas, Pelotas, RS
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Ação de Graças ou desgraça?
Têm coisas que fazemos automaticamente, sem pensar. São hábitos, costumes, rotinas. O jeito de comer, andar, sentar, vestir-se, trabalhar, descansar, escrever. Até o jeito de relacionar-se. Estes hábitos podem ser bons ou ruins. Por exemplo, se me acostumei sentar numa posição incorreta, com o tempo minha coluna reclama, se me habituei com uma alimentação errada, a saúde do corpo não vai longe. E grande parte vem por educação, de pais a filhos, de professores a alunos. De tal modo que o cultivo dos maus hábitos tem nome: falta de educação. E parece que estamos vivendo tempos de gente sem educação. Em quase tudo, especialmente na palavra: “obrigado”. Lembro-me quando criança de meus pais: “Como se diz?” – referindo-se ao agradecimento por um presente ou favor recebido.
Deixar ou esquecer-se de agradecer também virou costume no assunto “bênçãos de Deus”. Em grande parte pela teoria que tudo surgiu e surge do nada. Nesta ideia evolucionista, até se compreende em não render “ação de graças”. Agradecer a quem? Ao Big Bang? À mãe natureza? Ao Sol, à Lua? Porém, se tal atitude vem de alguém que professa que “é Deus quem dá o sustento aos que ele ama, mesmo quando estão dormindo” (Salmo 127.2)? De uma pessoa convicta “que ninguém pode ter alguma coisa se ela não for dada por Deus (João 3.27)? Algo parecido com aquela ingratidão reclamada pelo próprio Jesus, depois que curou dez leprosos e só um voltou para agradecer. “Onde estão os outros nove?” (Lucas 17.17). Esta pergunta o Salvador ainda faz, quando o que chama a atenção mesmo é a insistência no “eu quero, quero, quero, em nome de Jesus” – como se Deus fosse obrigado a dar tudo o que pedem. Algo parecido com o jeito das crianças de hoje que não sabem ouvir um não. Até porque “graças” na Bíblia significa presente “imerecido”. Por isto “todos os dias te darei graças e sempre te louvarei”, diz o salmista. Pura graça de um Deus que veio enrolado de presente.
Marcos Schmidt
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
VERDADEIRAMENTE LIVRES: UMA MENSAGEM QUE SE TORNOU VIRAL
Em tempos de redes sociais, estamos nos acostumando a fenômenos virais. São aqueles assuntos ou coisas que atingem um alto grau de circulação na internet, alcançando grande popularidade. De acordo com o Wikipedia, um assunto se torna viral quando seu conteúdo induz à replicação, resultando que muitas cópias são produzidas ou espalhadas, tornando-se até mesmo difícil de controlar. Este fenômeno não é novo. E a história já nos ensina que não há nada de novo debaixo do sol.
Cinco séculos antes do Facebook a mídia social fomentou o movimento da Reforma. É o que afirma um artigo da revista The Economist de dezembro/2011, concluindo que as mídias sociais hoje não apenas nos conectam uns aos outros: elas também nos ligam ao passado. O fato é que um ‘post’ de Lutero na porta da igreja de Wittenberg em 31.10.1517 deflagrou uma reação sem precedentes, de forma que dentro de 4 semanas quase toda a cristandade estava familiarizada com a mensagem. Assim como acontece com ‘likes’ e ‘retweets’ hoje, o número de reimpressões também era um indicador da popularidade de um determinado item. E os panfletos de Lutero eram os mais procurados, a ponto de serem proibidos de publicar. Mas já era tarde demais, pois os ‘posts’ de Lutero já tinham ultrapassado as fronteiras da Alemanha e estavam fora de controle. Para usar a linguagem moderna, a mensagem de Lutero tinha se tornado viral.
Olhando apenas desse viés, diríamos que Lutero foi agraciado com uma mídia social que tornaram seus ‘posts’ virais, rendendo-lhe milhares de ‘followers’ em questão de semanas. Mas quando olhamos para o outro lado, o lado onde Deus está no controle dos acontecimentos e cuja palavra não volta vazia sem fazer o que lhe agrada (Is 55.11), enxergamos a obra do Espírito Santo em todos estes eventos e circunstâncias. Afinal aquelas mensagens de Lutero só se tornaram virais porque continham algo de muito valoroso e descortinava uma novidade que fora oculta em meio às mazelas da igreja e sociedade da época.
No século XVI o povo tinha muitas dificuldades para ganhar a liberdade da culpa que só podia ser remida através de orações, jejuns, peregrinações e indulgências. Ainda hoje muitas pessoas pensem que dependem de frequência à igreja, contribuições financeiras, trabalho na igreja e atos de caridade para se sentiram aceitáveis diante de Deus.
Por isso, no mês da Reforma celebramos o dom gracioso de Deus para com a sua igreja, através de seu servo Lutero que nos lembrou da nossa liberdade da Lei por meio do Evangelho de Jesus Cristo. Lutero e seus colegas entenderam a partir das Escrituras que se nós pecadores tivéssemos de ganhar a salvação por nossos próprios méritos e boas obras, estaríamos perdidos e completamente sem esperança. Mas, pela obra do Espírito Santo, os reformadores também redescobriram o evangelho: a maravilhosa notícia de que Jesus Cristo viveu, morreu e ressuscitou para nos redimir e justificar, nos dar vida em abundância.
Com alegria aceitamos isso: o Filho me faz livre! Jesus Cristo tomou sobre si a escravidão da Lei e morreu para pagar os pecados do mundo. Deus declara o mundo justo por causa de Jesus. “Se o Filho os libertar, vocês serão, de fato, livres” (Jo 8.36). Quando Lutero descobriu esta liberdade através da fé em Cristo, ele escreveu que os portões do paraíso se abriram para ele. Estão abertos também para nós. Por isso, alegremo-nos com o nosso movimento da escravidão para a liberdade. Alegremo-nos em poder viver de fato essa liberdade. Oremos para que Deus nos mantenha fiéis ao verdadeiro evangelho e ajude-nos a proclamá-lo com alegria e torna-lo viral num mundo tão carente do amor de Jesus.
Josemar Alves
Seminarista da Igreja Luterana
Estagiário na Comunidade Bom Pastor (Lapa, São Paulo/SP)
Mensagem publicada no Informativo Bom Pastor (Outubro/2012)
Mensagem Reforma IELB
Dia 31 de outubro festejamos os 495 anos da Reforma, desde que Martinho Lutero, num ato de coragem, convicção e defesa da verdade das Sagradas Escrituras, fixou 95 teses na porta da igreja de Wittenberg, na Alemanha. Começava ali uma luta na defesa de três pilares básicos de nossa confissão e fé: Somente a Graça; Somente a Fé e Somente a Escritura.
Lutero defendia, à luz da Palavra de Deus, de que a salvação eterna é graça, é presente de Deus, que vem a nós, somente pela fé em Cristo Jesus e essa verdade, nos é colocada e determinada, somente pela Escritura, que é a clara e pura Palavra de Deus. Por essa verdade ele lutou. Nessa certeza ele viveu e se dispôs até a morrer, confessando: “Se vierem roubar os bens, vida e o lar, que tudo se vá, proveito não lhes dá. O céu é nossa herança.” (Hinário Luterano, nº 165).
Quando lembramos essa data, louvamos e agradecemos a Deus pela coragem, firmeza, determinação e fidelidade deste servo de Deus, chamado Martinho Lutero. Por outro lado, numa sociedade em transformação, num mundo de constantes mudanças, onde valores éticos, morais, princípios cristãos, são ignorados, pisoteados e deixados de lado, é preciso olhar para o exemplo de homens como Lutero, para,também, firmados na Bíblia, a Palavra de Deus, hastearmos pendões (Sl 20.5), confessarmos essa fé e não nos deixarmos envolver por ameaças, críticas e vãs filosofias desse mundo (Cl 2.8 e 1 Tm 6.20).
Deus nos proteja, defenda e dê sabedoria para permanecermos firmes na fé e nas Confissões da nossa Igreja. Nas Confissões, conforme encontramos no Livro de Concórdia de 1580, não por serem essas igual ou maior do que a Bíblia Sagrada, mas por termos absoluta convicção que elas estão fundamentadas, baseadas e firmadas na Palavra de Deus. Que assim possamos permanecer firmes e defender com convicção, não o que Lutero disse, mas o que a Bíblia diz, e pela qual Lutero batalhou e lutou até o fim.
Continuamos defendendo que somos salvos Somente pela Graça de Deus. Esse presente vem a nós, Somente Pela Fé, e temos essa certeza, porque a Bíblia e Somente Ela nos afirma e mostra isso.
Pastor Egon Kopereck
Presidente da IELB
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
PÉROLAS
Vez por outra a gente recebe, por e-mail, algumas das chamadas “pérolas” das provas do ENEM. Tudo muito engraçado, como por exemplo: “O problema ainda é maior em se tratando da camada Diozanio” (eu nem sabia que a camada tinha esse outro nome...) ou “O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes” (ou será a pesca dos pássaros?) ou ainda “são formados pelas bacias esferográficas” (será que as fábricas de canetas tornaram-se complexos hidrográficos?). Mesmo engraçadas, sempre tenho minhas dúvidas se estas pérolas são mesmo verdadeiras, ou se foram inventadas para divertir.
Hoje uso este espaço para repartir com você, querido leitor, algumas das pérolas que ouvi numa palestra que assisti. Estive na cidade de Ponta Grossa para um Concílio de Pastores e a última palestra esteve a cargo de um pastor e professor que guardo com carinho e admiração. No alto dos seus quase 80 anos e com mais de cinco décadas no ministério pastoral, este querido pregador (doutor em Teologia, mas autodenominado apenas “pastor Leopoldo”) é um homem já bastante consumido por problemas de saúde, mas revigorado em sua fé nas promessas de Deus. Eis algumas das pérolas que ele compartilhou conosco, com base nas anotações feitas:
“Deus, às vezes, é legal. Quer dizer, Ele sempre é legal. Mas, às vezes, também é exótico. Eu jamais poderia imaginar que minha última tarefa pública no ministério pastoral seria exatamente na cidade onde iniciei meu ministério. (e tirando os sapatos, declarou:) Tiro meus sapatos porque estou em terra santa, uma terra que o Senhor me concedeu para anunciar corajosa e destemidamente o seu evangelho”.
“Além dos quatro pontos cardeais, existe um quinto: o lugar onde estamos. Precisamos saber o momento que vivemos e as pessoas com as quais convivemos. Se a igreja não souber ler e entender o seu contexto vivencial, sua mensagem pode acabar sem sentido”.
“Muitas vezes, dentro da igreja, vivi momentos de censura, repressão... Alguns pensaram até que eu fosse um herege. Outras vezes eu mesmo censurei. Mas uma verdade permanece: eu amo a minha igreja e vou morrer nela, porque ela me anuncia a coisa mais maravilhosa que existe: que Cristo me perdoou e salvou, por pura graça”.
“Vocês acreditam em milagres? Se vocês não acreditam, não podem ser pastores nem visitar enfermos no hospital. Meu filho Martim esteve morto, de acordo com o laudo médico, mas meu outro filho o viu suspirar. Ele viveu mais 12 anos e foi professor e diretor de escola. Até que chegou a hora em que Deus me disse: “Leopoldo, doze anos está de bom tamanho, não? Pois bem... Agora vou trazê-lo para junto de mim”. E Martim partiu para encontrar-se com o Senhor”.
E terminou assim: “Certa vez, visitei o Museu do Ouro, em Bogotá, na Colômbia. Ao ir para um andar superior, saímos do elevador e chegamos à sala, quando uma combinação de luzes e sons nos surpreendeu tanto que a única reação foi um espantoso: “Oh!” Era tudo tão lindo, que faltou palavras. Queridos, quando Jesus nos chamar e nos abrir a porta celeste, por sua maravilhosa graça, penso que esta também será a nossa reação: “Oh!” Muito obrigado!”
Essas pérolas não são engraçadas. Mas, graças a Deus, são verdade.
(p. Júlio Jandt)